Viagem #18 Foz do Iguaçu – Parte 2 - Kelly Silva 2017

terça-feira, 23 de maio de 2017


De volta aos dias frios pela manhã e muito ensolarados à tarde em Foz do Iguaçu, hora de comentar sobre os passeios que fizemos especificamente na cidade, com direito a MUITA comida, cataratas e outros pontos turísticos, aves e até dinossauros.


Dia 3 – Churrascaria Rafain: Achei vários comentários sobre essa churrascaria e me interessei pelo “show latino” em que são apresentadas danças típicas de oito países. Reconheço que fechei o passeio mais pelo tango argentino (não sabia que também teria tango no outro jantar), mas o show completo é ótimo. Dançarinos super bem caracterizados de acordo com cada país e uma apresentação específica do Rio Grande do Sul com boleadeiras que ficou entre as minhas preferidas. Há um intervalo de alguns minutos e a partir daí, a apresentação é de danças brasileiras. Essa parte não me agradou muito, achei muito focado em carnaval e malandragem, mas o final é incrível e inesperado, recomendo! Além do show, tem MUITA comida mesmo, várias opções de salada, carnes, massas e principalmente de sobremesas, não sabia o que escolher!


Dia 4 – Parque Nacional Iguaçu (Brasil): A última catarata a ser conhecida por nós foi a brasileira. É cobrado ingresso (R$ 37,00, compramos diretamente pelo site e trocamos o voucher na bilheteria) e diferentemente do lado argentino, o transporte é mais longo e feito em um ônibus panorâmico. As duas primeiras paradas são para trilhas ou passeios não inclusos no ingresso (como o Macuco Safari, que não fizemos). A maioria das pessoas desembarca na terceira parada, mas tinham me orientado a descer diretamente na quarta parada, mais próxima ao elevador que dá acesso as cataratas.

O acesso foi relativamente fácil, novamente percorri o trajeto com cadeira de rodas, só tivemos problemas com algumas rampas muito íngremes, mas outros visitantes ajudaram e deu tudo certo. A visão do lado brasileiro é igualmente impactante e dessa vez as águas estavam mais claras e próximas do visual apresentado nas fotos. Como não fizemos as trilhas, foi um passeio relativamente rápido, mas é imprescindível para quem visita a cidade. A loja de lembrancinhas é bem cara, mas achei interessante uma máquina de moedas comemorativas com desenhos do parque (4 modelos diferentes) e peguei exatamente a moeda que queria.


Dia 4 – Parque das Aves: Atração mencionada como imperdível por quem já visitou e um dos lugares que eu estava mais empolgada para conhecer porque vi vários flamingos nas fotos de divulgação. O ingresso custa R$ 45,00 e fomos em um dia bem tranquilo. Fica próximo do Parque Nacional Iguaçu, o percurso entre os dois pode ser percorrido caminhando, mas no meu caso foi extremamente mais fácil continuar usando a cadeira que haviam me emprestado para ver as cataratas.


Chegamos e já avistamos os flamingos, o que me deixou bem feliz. Há muitas espécies e vários lugares em que é possível ter contato direto com os animais: minha tia ficou super empolgada com um tucano, já eu tive certo medo de que ele voasse até onde nós estávamos, mas os tratadores sempre orientam a melhor posição e a distância segura da ave. Chegamos ao borboletário e o quadro de evolução da borboleta com larvas vivas nos surpreendeu. A parte das araras é muito legal e totalmente livre, elas podem voar e pousar em qualquer visitante. Ficamos pouco lá porque começou a chover, mas é um lugar em que é possível ficar muito tempo, só observando a beleza e o colorido das aves, além de acompanhando seus voos.

Um tratador estava com uma arara e perguntei se podia tirar uma foto, me surpreendi quando ele sugeriu que nós tirássemos a foto com a ave. Eu não tive coragem, mas minha tia encarou e voltou feliz da vida com a foto! O parque é muito bem sinalizado (em vários idiomas) e a loja é muito mais barata do que a loja das cataratas, encontramos diferença de R$ 15,00 no mesmo produto. Se for comprar alguma coisa, sugiro que seja comprado lá.


Dia 5 – Foz do Iguaçu: No nosso último dia, decidimos conhecer um pouco mais de Foz. No início da viagem, havíamos pensado em visitar a mesquita da cidade, porém, como já conhecíamos a de Ciudad del Este, resolvemos fazer a primeira parada no Templo Budista. A entrada é gratuita, o local é bem bonito e transmite a tranquilidade característica da religião. Um senhor se aproximou e se colocou à disposição para esclarecimentos e então fizemos várias perguntas.

Não é possível tirar fotos do interior do templo, bonito e imponente, com vários símbolos bem explicados. Há uma parte em que os visitantes escrevem pedidos (que ficam expostos) e pudemos conferir que pessoas de várias regiões e até mesmo outros países haviam estado lá e relataram seus pedidos / desejos.


A próxima parada foi no Marco das Três Fronteiras. Após a reforma, é cobrada entrada (R$ 18,00). A construção que nos leva ao marco é bonita, vimos um documentário sobre o descobrimento das Cataratas e fomos em direção ao marco. É bem estruturado, há uma fonte ao redor e em determinado é possível ver o marco argentino e o paraguaio (bem longe). Foi meio decepcionante, acredito que não precisaria ser cobrada entrada já que não há atrações disponíveis. Parece que há uma apresentação de luzes durante a noite, mas como visitamos pela manhã não pudemos conferir. Esperava bem mais, não recomendo.

A última parada aconteceu no Vale dos Dinossauros, no complexo Dreamland. No mesmo local, há também o museu de cera com estátuas de famosos e personagens, mas decidimos ver somente os dinossauros. A entrada custa R$ 45,00 é desde o início já é possível ouvir os sons dos dinossauros, totalmente articulados e com sensores de presença, foi divertido. O passeio é rápido e fica localizado muito próximo do aeroporto, pode ser escolhido como último atrativo a ser visitado na cidade como nós fizemos.

Foz do Iguaçu é uma cidade muito tranquila, com pessoas atenciosas e prestativas. No centro, é bem agitada, várias coisas para fazer ou conhecer e após algumas ruas volta a ter clima de cidade de interior. As Cataratas são atrativos principais, mas quem passa mais de dois dias por lá descobre que a cidade e os países vizinhos oferecem muito mais! Nós nos divertimos e passeamos demais, foi mais legal do que eu esperava. Em vários momentos pensei em como seria morar lá (e trabalhar em Iguazu, só para falar em espanhol porque AMO), super recomendo!
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Ivi Campos

47 anos. De todas as coisas que ela é, ser a mãe do André é a que mais a faz feliz. Funcionária Pública e Escritora. Apaixonada por música latina e obcecada por Ricky Martin, Tommy Torres, Pablo Alboran e Maluma! Bookaholic sem esperanças de cura, blogueira por opção e gremista porque nasceu para ser IMORTAL! Alguém que procura concretizar nas palavras o abstrato do coração.




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