E desta vez venho falar para vocês sobre um filme que o público-alvo não é a criançada. Inacreditável, mas eu fui ao cinema ver um filme para adolescentes, porém mais que isso, fui assistir a mais uma adaptação cinematográfica de um dos livros do autor mais queridinho do momento: John Green.
Para começar, eu cometi aquele pecadinho que poucos leitores perdoam dentro desta esfera: eu não li o livro e fui direto ao filme, mas isso pouco importa para mim porque eu amo o John Green e o fato de saber que o roteiro do filme foi baseado – uma adaptação livre – em um dos seus livres já me deixou bem interessada no longa-metragem.
Cidades de Papel irá nos apresentar a Margo, uma garotinha que se muda para a casa ao lado de Quentin quando eles ainda são crianças. Rapidamente, os dois ficam amigos e ele passa a alimentar uma paixão platônica pela garota. Mas, ao longo dos anos, eles acabam se afastando. Ela acaba se tornando uma menina super popular na escola e ele um aluno muito inteligente, porém discreto e na dele. Tudo muda numa noite em que ela invade o quarto dele, na calada da noite, para pedir a sua ajuda para executar um elaborado plano de vingança. Apesar de ser um cara certinho, ele topa. Acontece que Margo desaparece no dia seguinte, mas não sem deixar pistas. Com a ajuda dos amigos, ele embarca em uma espécie de road trip no encalço do mistério Margo.
Cidades de Papel é mais uma vez, uma história é centrada em um jovem casal, Quentin e Margo. Outra vez existe um coadjuvante que se destaca, o Ben e é mérito dele todas as risadas do filme e como todo romance que se preza, há um impedimento para que o casal principal fique junto.
John Green fala a língua dos adolescentes. Se havia ficado alguma dúvida depois da adaptação cinematográfica de A Culpa é das Estrelas, o caminho visual feito por Cidades de Papel confirma isso. E o resultado é uma nova produção, acima de tudo, honesta – sobretudo se comparada com outros filmes direcionados ao mesmo público. Se valendo de grande parte da equipe técnica envolvida naquele que foi um dos maiores sucesso de público no Brasil em 2014, muitos dos elementos presentes lá, são repetidos aqui.
Eu não morri de amores pelo filme mas também não odiei. Sinceramente eu esperava muito mais de tudo: do enredo, dos atores e sobretudo do final que foi um pouco decepcionante se visto sob uma perspectiva romântica, porém não dá pra negar que alguns detalhes na obra são cativantes como a deliciosa trilha sonora. Os atores que interpretam o casal principal são lindos, mas não são carismáticos, o que fez com que eu me afeiçoasse mais aos personagens secundários e senti algumas inconsistências na história no que tange a tempo e espaço.
Mas é um filme bom, se for visto com menos expectativas e sem a inevitável comparação com o sucesso A Culpa é Das Estrelas. Acredito que se despindo destes dois fatores, o filme pode se tornar bem bacana.
FICHA TÉCNICA
Nome Original: Paper Towns
Ano de Produção: 2015
Direção: Jake Schreier
Estreia: 9 de julho de 2015
Duração: 109 minutos
Classificação: 12 anos
País de origem: Estados Unidos
Gênero: Aventura, mistério e romance
Elenco: Cara Delevingne, Nat Wolff, Ansel Elgort, Austin Abrams, Caitlin Carver, Cara Buono, Drew Matthews (II), Griffin Freeman, Halston Sage, Hannah Alligood, Jay Duplass, Jaz Sinclair, Jim R. Coleman, Josiah Cerio, Justice Smith, Kendall McIntyre, Meg Crosbie, RJ Shearer.
Distribuidora: Century Fox
TRAILER OFICIAL
TRAILER OFICIAL
Faltou um detalhe importantíssimo: o Gus!!! kkkk
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