XVII Bienal do Livro no Rio de Janeiro 2015

quarta-feira, 9 de setembro de 2015


Como sempre a espera pela Bienal do Livro do RJ é pura ansiedade, ter um espaço imenso recheado de livros é puro êxtase! E nesse ano lá fui eu de novo visitar o paraíso.

A Bienal do RJ esse ano é do dia 03 a 13 de setembro, no Riocentro, eu fui no domingo, dia 06 de setembro. Comprei o ingresso na noite anterior pela Internet. Como na outra Bienal do RJ a venda de ingressos fora do local é muito fácil: tem postos de venda em vários bairros da cidade, pode comprar por telefone ou pela Internet, como eu fiz. A taxa de conveniência escolhendo a opção de imprimir o ingresso em casa, é de R$1,60, o que eu achei até barato pela facilidade, apesar de achar que eles já poderiam se modernizar um pouco mais e não precisarmos mais imprimir ingressos, apenas mostrar o ingresso comprado pelo celular com o número do serviço, como vários lugares já fazem. Quem sabe na próxima Bienal do RJ eles pensem nisso, pelo menos eu dei a sugestão no site.
Mesmo com tantas opções de compra antecipada, a fila para comprar ingressos no local estava bem lotada. Não sei se estava com o atendimento rápido porque eu entrei pelo acesso de ingressos antecipados e não tinha ninguém na fila. Entreguei meu ingresso para uma menina simpática, mas que já devia estar entediada porque a entrada estava muito tranquila. Uma dica: Pegue sua via do ingresso quando entrar, uma vez que tem estandes que dão desconto do valor do ingresso se a pessoa comprar mais de R$80,00. A Companhia das Letras, onde eu comprei livros, não estava participando da promoção, mas quem sabe alguém tenha mais sorte.
O estacionamento estava lotado e imaginei que dentro do Riocentro devia estar uma loucura, mas até que foi tudo muito tranquilo. A entrada, como disse foi fácil e sem filas, e os estandes estavam bem cheios, alguns muito lotados onde esbarrávamos e tínhamos dificuldade de andar e pegar os livros nas prateleiras, mas a fila para pagamento, apesar de muitas estarem bem longas, não estavam demorando. Na Companhia das Letras a fila estava enorme, mas tinham muitos caixas e pelas minhas contas não demorei nem 10 minutos entre entrar na fila e sair do estande, então dou nota 10 para a eficiência deles. Não posso fazer uma comparação direta com outros estandes, porque como já disse, só comprei na Companhia das Letras, mas durante o passeio pela Bienal reparei nas filas e estavam andando bem rápido. Alguns estandes estavam mais cheios, outros mais vazios, mas todos muito bem frequentados.
Em relação ao preço dos livros. Os livros que eu costumo pesquisar na Internet pude reparar que não estavam em conta. Alguns estavam com quase o mesmo preço das lojas online e a grande maioria bem mais caro. Para que vocês tenham uma ideia, o livro “A garota na teia de aranha” encontramos online por 28 reais, na Bienal, no estande da editora, estava sendo vendido por 54 reais. Se a pessoa tem o costume de comprar online, como eu, não valia a pena comprar e ainda ter que carregar o peso até em casa. Na Internet além de estar mais barato, alguns sites não cobram frete comprando a partir de um determinado valor. Eu comprei dois livros, para não sair da Bienal sem nada. Comprei Joyland, lançamento de Stephen King pela Suma de Letras que faz parte da Companhia de Letras. Estavam cobrando por ele R$29,90, na Internet encontramos por R$18,00. E comprei “Tudo é eventual” também de Stephen King, esse comprei porque sempre que procuro nas lojas online só encontro o livro de bolso, então por isso paguei sem problemas os R$39,90 que estavam cobrando apesar de achar bem caro. Resumindo: Vale a pena comprar os livros na Bienal caso você não se importe de pagar mais caro, caso queira sair da Bienal carregando um monte de livros, chegar em casa e cheirar, arrumar seus livros na estante e não ficar preocupada com contas a pagar. Fora isso, o passeio é ótimo, como sempre, mas os preços não.
Na programação oficial nesse ano tivemos entre os autores internacionais Julia Quinn, Colleen Hoover e Sophie Kinsella, entre outros.  E entre os autores nacionais temos Carina Rissi, Pedro Bandeira, Thalita Rebouças, Maurício de Sousa, Ana Beatriz Brandão - uma jovem autora de 15 anos com dois livros já publicados e vários outros já prontos.
Os estandes estavam bem caprichados, mesmo aqueles que não se preocuparam com decoração conseguiram arrumar os livros de maneira cômoda, apesar de algumas dificuldades para o acesso aos livros nos estandes mais lotados. Gostei dos corredores iluminados do estande da Argentina (país homenageado desse ano), da exposição dos produtos típicos ao país, dos vídeos e quadros contando a história, das músicas que podíamos sentar e ouvir com fones de ouvido. Uma pena que não estavam distribuindo lembrancinhas.
O estande que eu achei mais lindo foi da Novo Conceito, mais uma vez eles arrasaram na decoração. Ano passado, em São Paulo, eles estavam com a decoração mais linda e esse ano novamente foi o número um nesse quesito. A entrada era como entrar em um livro, as laterais tinham lombadas enormes de alguns dos seus principais lançamentos, a distribuição dentro do estande estava perfeita e ainda tinha um espaço bem bonitinho onde os autores batiam papo com os leitores e autografavam seus livros. Muito lindo e aconchegante.
O estande que ficou em segundo lugar em decoração foi o da República dos Livros, não apenas pelo painel imenso, apesar de ter sido isso que mais chamava atenção, mas por todo o espaço deles.
Em relação a lembrancinhas e marcadores de livros. Como eu disse logo aqui em cima, no estande da Argentina não tinha lembrancinhas, o que foi uma pena, mas em todos os estandes, todos os estandes que eu entrei, não tinha muitas lembrancinhas e nem marcadores a vontade como em todos os anos anteriores. Em alguns estandes falavam que tinham acabado, mas não repunham e em outros eles ficavam com os expositores e quando pedíamos eles davam no máximo três. Esse ano a economia foi grande com os brindes.
Enfim, o passeio como sempre vale a pena, esse ano mais para descobrir novos livros e depois comprar pela Internet, vale para conhecer novos autores que sempre podemos nos esbarrar começando a autografar seus livros ou mesmo para um bate-papo. Vale pelo passeio já que o acesso está bem fácil com diversas opções para chegar ao local, com vendas antecipadas de ingressos em vários lugares. Pode ir fazer um piquenique porque a área externa é gramada e bem extensa, mas leve seus lanchinhos porque os preços no local são exorbitantes. Mesmo com os preços caros, se a pessoa gosta de ler e ama os livros, vale muito o passeio. Combine com os amigos e divirta-se!

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Ivi Campos

47 anos. De todas as coisas que ela é, ser a mãe do André é a que mais a faz feliz. Funcionária Pública e Escritora. Apaixonada por música latina e obcecada por Ricky Martin, Tommy Torres, Pablo Alboran e Maluma! Bookaholic sem esperanças de cura, blogueira por opção e gremista porque nasceu para ser IMORTAL! Alguém que procura concretizar nas palavras o abstrato do coração.




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